
Matriculou-se no Seminário local, mas acabou por desistir da vida eclesiástica, matriculando-se então em Matemática e Filosofia. Na academia onde estudava teve vários problemas com o governo, o que o fez mudar-se para a Faculdade de Direito, onde concluiu o curso em 1869.
Instalou-se em Bragança onde exerceu a sua profissão de advogado mas sem grande sucesso. Mudou-se para Lisboa, ingressando no Partido Progressista Histórico e, logo imediatamente, no corpo redactorial do jornal "O País" . Também fundou, com António Enes, o jornal "O Progresso". Posteriormente fundou um dos principais órgãos políticos do país : "O Correio da Noite", onde evidenciou raras qualidades de combate e acção, atacando tudo e todos, no poder central. Seguiu a sua carreira de advogado e jornalista, mas nunca abandonou a política. Defendia o Partido Progressista com uma enorme dedicação.
Após o falecimento de Anselmo Braancamp, aderiu à eleição do conselheiro José Luciano de Castro, e foi deputado de várias legislaturas.
Foi nomeado Ministro das Obras Públicas ( cargo que exerceu entre 1886 e 1889 ), onde desenvolveu a viação, alargou os serviços florestais e ampliou o ensino comercial, industrial e agrícola, tendo contribuído significativamente para o desenvolvimento do património português.
Ao abandonar o cargo ministerial foi nomeado secretário do Tribunal de Contas e, depois, Ministro de Portugal, em Paris, em 1882.
Ao regressar, dedicou-se exclusivamente ao jornalismo. Mais tarde retirou-se para o Luso com a família, devido a uma doença que o minara. Faleceu a 16 de Agosto de 1905.
Foi uma grande figura portuguesa, jornalista ( participou em quase todos os jornais portugueses ), advogado e político ( desenvolvendo bastante a terra onde morreu, o Luso ).
E foi depois homenageado pela nossa escola, que o escolheu como seu patrono.